Compositor: Marcelo Bonfá / Dado Villa-Lobos / Renato Russo
Alise a testa suada do rapaz
Toque o talo nu ali escondido
Protegido por um ninho tão escuro e farpado de sementes
Então seus olhos castanhos claros se movem agilmente
Uma vez que o toque é o que ele pensou ser aperto
Essas aí não são as mãos dele, são as minhas
E, seguras, minhas mãos procuram adquirir
Todo o conhecimento do jorro viril do meu mestre
O gosto perfumado que acalma minha língua
É um erro definido, mas não desfeito
Seus olhos flamejantes podem cortar a minha pele selvagem
E forçar toda a seriedade a ir embora
Ele vadeia em águas próximas
O sono profundo altera seus sentidos
Eu devo obedecer ao meu único rival
Ele vai comandar nosso duplo renascer
A mesma sustentação insana outra vez
Nós dois tão próximos de nossos próprios corações
Me calei e escrevi isso
Maravilhado com a coincidência